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40% dos cubanos em atividade estão nas capitais

CLÁUDIA COLLUCCI DE SÃO PAULO

Quase 40% dos 199 médicos cubanos com registros ativos no país estão nas capitais. Cinco Estados --São Paulo, Tocantins, Paraná, Pernambuco e Ceará-- concentram metade deles. O levantamento foi feito a partir da pesquisa Demografia Médica no Brasil, com dados de 1991 a 2012.

Esses médicos tiveram seus diplomas revalidados por universidades ou, a partir de 2011, pelo Revalida. A entrada deles no Brasil se intensificou a partir de 2007.

Em parte, isso aconteceu devido a acordos entre governos estaduais e o governo cubano. Tocantins e Pernambuco, que reúnem 20% do total de médicos cubanos em atividade, foram alguns dos Estados que firmaram acordos.

Isso pode ter possibilitado uma maior interiorização desses profissionais, na avaliação de Mário Scheffer, professor da USP e coordenador da pesquisa médica.

INTERIOR

São Paulo é o Estado que concentra o maior número de médicos cubanos (26). Embora os registros mostrem que a maioria está no interior, não é possível saber se isso é real porque eles podem migrar para outras regiões.

A maioria dos médicos cubanos é formada por homens (69,5%) e a idade média é de 48 anos. Apenas 11% deles têm alguma especialidade.

Assim como demais estrangeiros ou formados no exterior, os cubanos têm dificuldades para serem aprovados no Revalida. Em 2011, dos 16 que tentaram, só três foram aprovados. Em 2012, a reprovação foi semelhante: 16 tentaram e quatro passaram.


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