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Análise

Plano tem polêmicas, mas pode tornar SP mais viável

RAFAEL ROSSI ESPECIAL PARA A FOLHA

A minuta do Plano Diretor Estratégico traz pontos alinhados com o que urbanistas defendem. O texto visa concentrar o adensamento habitacional em torno do transporte público para otimizar investimentos municipais.

Será incentivada também, com outras leis, a criação de empregos em áreas periféricas da cidade a fim de reduzir os deslocamentos.

Novos empreendimentos, localizados na área mais central da cidade, com terrenos de 25 metros ou mais de frente, deverão ter, de forma obrigatória, estabelecimentos comerciais ou serviços no térreo, a fim de melhorar a integração do público e privado.

Inovação que pode deixar a cidade mais interessante e incentivar as pessoas a andarem mais a pé.

Outros pontos são controversos. O texto propõe a criação de limite máximo de número de vagas de automóvel em algumas regiões. Está sendo proposta ainda a limitação de cota máxima de terreno por unidade habitacional.

Iniciativas que poderão inviabilizar a oferta de apartamentos com mais de dois quartos em certos locais. O que pode criar um desequilíbrio entre oferta e demanda.

A redução do coeficientes de aproveitamento para uma vez a área do terreno deverá horizontalizar mais a cidade. O que pode deixar o trabalho longe e postergar o modelo de cidade compacta.

No entanto, mais inteligente do que restringir é incentivar. Não foram incluídos no texto incentivos de ganho de potencial construtivo para que novos empreendimentos criem praças abertas na frente dos lotes ou instalem comércio e serviços no térreo.

Dispositivo similar existe há mais de 50 anos em Nova York: são os "pocket parks", que melhoram a cidade e não usam verba pública.


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