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Foco

Comida brasileira e estrutura de posto de saúde atraem a atenção de cubanos

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

Ao ouvir a explicação de que a sigla Samu se refere ao serviço de atendimento de urgência médica no Brasil, o cubano Alexander del Toro, 39, respondeu, bem humorado: "São muitas siglas!"

Del Toro foi um dos 25 médicos que visitaram, ontem, um centro de atenção básica em Samambaia, cidade nos arredores de Brasília. O grupo tinha uma argentina; os demais eram cubanos.

A visita integra o curso de três semanas a profissionais selecionados para o Mais Médicos. Ontem, os mais de 200 médicos baseados em Brasília foram divididos em grupos e visitaram postos de saúde.

Os médicos receberam instruções sobre a rotina de um ponto de atenção básica à saúde. Exames pré-natais, organização da medicação e notificações obrigatórias de doenças foram alguns dos temas.

O enfermeiro e coordenador da clínica em Samambaia, Alessandro Costa, deu dicas aos profissionais.

"O ministério disponibiliza, no site, toda a rotina de trabalho. É importante vocês terem uma boa internet. A gente não se separa disso nunca", afirmou Costa, mostrando um smartphone.

Segundo os estrangeiros, as orientações sobre uso de medicação e exames feitas por Costa batem com as práticas que os profissionais desenvolvem em seu países.

"Há mais semelhanças que diferenças", diz Vivian Perez, 42, cubana que já atuou em Cuba, na Nicarágua e na Indonésia, após os tsunamis que atingiram o país em 2004. Ela vai atuar no interior paulista.

Os médicos elogiaram a estrutura da clínica de Samambaia, em funcionamento há menos de um ano, e perguntaram sobre as condições no interior do país. "No Amazonas é assim também?", questionou uma médica.

Algumas médicas listaram as comidas a que estão acostumadas --arroz, feijão, peixe, frango-- e disseram que há mais semelhanças que diferenças entre o cardápio brasileiro e o cubano.

E brigadeiro? "Brigadeiro? Não... mas nós temos tempo!", brincou uma delas. Segundo integrantes do grupo, os cubanos devem ficar no país por até três anos.


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