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Manifestações bloqueiam estradas e travam o trânsito em São Paulo

Professores e centrais sindicais fecham av. Paulista; Anchieta e acessos ao litoral foram interditados

Protestos organizados por sindicatos por todo o país prejudicaram tráfego e barraram saída de ônibus de terminais

DE SÃO PAULO DE SALVADOR DE BELO HORIZONTE DE PORTO ALEGRE DE FORTALEZA

Manifestações organizadas por sindicatos de trabalhadores bloquearam saídas de terminais de ônibus e travaram o trânsito em São Paulo e ao menos outras quatro capitais.

Chamado de Dia Nacional de Lutas, o ato pediu o fim fator previdenciário, jornada de 40 horas semanais sem redução de salário, além de maiores investimentos em saúde, educação e transporte.

Em São Paulo, duas manifestações reuniram em torno de 1.500 pessoas, segundo a PM, e fecharam vias da região da av. Paulista por duas horas no fim da tarde. O ato, pacífico, terminou por volta das 18h.

A lentidão nas vias atingiu 209,5 km às 18h30; a média às sextas é de 186 km no horário.

Um protesto foi o das centrais sindicais, que se encontraram no Masp. O outro reuniu professores estaduais na praça da República à tarde. O grupo seguiu pela rua da Consolação até chegar na Paulista, onde se juntou ao outro ato.

Promovido pela Apeoesp (sindicato dos professores estaduais), o protesto visava, entre outros, pressionar o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a adotar a jornada do piso, que regula o tempo que docentes ficam em sala de aula.

A Secretaria de Educação afirmou que o "Estado cumpre sim a lei da jornada".

De manhã, funcionários e alunos da USP fecharam o portão principal da Cidade Universitária em outro protesto contra o governador.

Moradores de Santos, na Baixada Santista, enfrentaram manhã de transtornos devido aos protestos. Os principais acessos à cidade foram bloqueados de madrugada.

Às 5h, a via Anchieta e os acessos a São Vicente e Guarujá foram fechados. "Tentei ir a São Paulo, onde trabalho, mas não consegui sair da cidade e tive de voltar para casa", afirmou a analista de suporte de TI Lilian Tuxen, 29.

Depois que os primeiros acessos foram liberados, o tráfego foi desviado para a região portuária, mas os transtornos continuaram.

Em Campinas, cerca de 40 sindicalistas protestaram no aeroporto de Viracopos.

Em Fortaleza, oito pessoas foram presas por vandalismo após confronto com a PM. O tumulto ocorreu em um dos sete terminais de ônibus que foram fechados.

Apenas 10% da frota de ônibus de Porto Alegre saiu às ruas. Houve bloqueios nos principais acesso à cidade. Em Canoas, manifestantes invadiram o sistema de trens.

Já em Belo Horizonte, duas estações de ônibus e uma via da foram bloqueadas.

No Nordeste, 100% da frota parou em São Luís.

Salvador também ficou sem transporte público pela manhã. O sindicato dos policiais civis informou que somente 30% do efetivo trabalhou, em serviços essenciais.


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