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Interior paulista passa a ter hospitais de apoio integral a idosos

Até 2014, vão ser oito unidades médicas para atender com exclusividade casos que necessitem de cuidados de vários profissionais

JAIRO MARQUES DE SÃO PAULO

As cidades de Ipuã e Pedregulho, no interior do Estado de São Paulo, passam hoje as ser as primeiras do Brasil a receber unidades públicas hospitalares desenhadas exclusivamente para atender pessoas que precisam de internações e cuidados médicos por longos períodos, principalmente idosos.

As unidades foram adaptadas e preparadas para receber pacientes que necessitem de reabilitação, de cuidados específicos com ferimentos, de fonoaudiólogos para recuperam a fala entre outros tratamentos. O tempo máximo de internação nas 42 vagas criadas nos dois municípios deverá ser de 90 dias.

Vítimas de AVC (acidente vascular cerebral), de politraumatismo ou pessoas que passaram por cirurgias complexas poderão ser encaminhadas às unidades.

"A ideia é auxiliar o paciente até que ele volte a ter condições de se cuidar sozinho novamente. As unidades têm mais cara de casa do que de hospital", diz Cláudia Fló, da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

Foram aplicados R$ 6 milhões para a adequação dos hospitais e com a capacitação de funcionários. Os quartos têm poltronas mais confortáveis e televisão, foram criadas áreas de convivência, espaço de fisioterapia e fonoaudiologia. Os banheiros são mais amplos e com barras de apoio. Há refeitórios e jardins para o lazer e relaxamento.

Até 2014, outras seis unidades devem ser revitalizadas nas regiões de Araçatuba, Presidente Prudente e São José do Rio Preto, com aplicação de R$ 24,1 milhão do governo estadual.

Salo Buksman, geriatra da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, afirma que a medida é "extremamente positiva".

"Depois que a fase aguda de um quadro de AVC é resolvida, por exemplo, o paciente é mandado para casa e a família, frequentemente, é punida com o encargo de cuidar de alguém que ela não sabe lidar, nem tem estrutura".

Para Salo, os idosos vão poder ser reabilitados de forma multidisciplinar. "Pessoas que tiveram traumas importantes precisam de cuidados integrais realizados por equipes com profissionais de várias áreas."

Médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, fonoaudiólogos e assistentes sociais vão compor as equipes.


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