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Análise

Aviação 'invisível', longe das capitais, é o grande risco hoje

RICARDO GALLO DE SÃO PAULO

A aviação "invisível", distante dos grandes aeroportos, é a responsável por tantos acidentes aéreos nos últimos anos no Brasil.

O boom de mortes se concentra na "aviação geral", composta por aeronaves de pequeno porte particulares e/ou de táxi aéreo.

Essa sequência de acidentes quase não chama a atenção, por vitimar poucas pessoas e ocorrer longe dos grandes centros urbanos.

Mas o diagnóstico não é nada bom: nos últimos cinco anos, a considerar só o primeiro semestre de cada ano, foram 176 mortos.

É mais, por exemplo, que o acidente de 2006 entre um jato privado da Embraer que, graças a uma sucessão de erros, entrou na "contramão" e acertou um Boeing da Gol, matando 154 pessoas.

A investigação desses acidentes "invisíveis" revela uma soma perversa: pilotos sem licença para conduzir um avião, em pistas não autorizadas e usando aviões sem manutenção em dia, às vezes esses três fatores juntos. Os dados são do Cenipa, da Aeronáutica, relativos a 2012.

Contribui para esse número a fiscalização insuficiente das autoridades e a vontade de driblar a lei por parte de alguns donos e pilotos de aeronaves de menor porte.

Cientes disso, Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Aeronáutica têm promovido operações em todo o Brasil para tentar flagrar irregularidades nas operações.

Um exemplo dos desvios que resultam em acidentes estão nos táxis aéreos "piratas", aviões que não têm autorização para tal e que vendem passagens sem poder.

O passageiro, muitas vezes, nem sabe o que se passa.

Em tempo: a Anac colocou em seu site, nesta semana, um guia para que o passageiro consiga checar a condição de um avião de táxi aéreo. Está em www.anac.gov.br.


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