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Sem-teto invadem prédio e bloqueiam marginal Pinheiros

Manifestantes pediam direito de ficar em terreno do governo federal em Paraisópolis, na zona sul da capital

Edifício invadido abriga órgão que teria a posse da área, onde estão cerca de 600 famílias desde o dia 24 de agosto

DE SÃO PAULO

Uma manifestação de pessoas ligadas ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) fechou a pista local da marginal Pinheiros por duas vezes. O grupo invadiu um prédio comercial na via.

O grupo de cerca de 800 pessoas, segundo a organização, protestava pelo direito de permanecer em um terreno na rua Silveira Sampaio, na região de Paraisópolis, zona sul de São Paulo.

A área foi ocupada por cerca de 600 famílias no dia 24. Segundo Guilherme Boulos, coordenador do MTST, estava abandonada havia 15 anos.

No edifício invadido ontem funciona a Finep (Agência Brasileira de Inovação), empresa do governo federal que seria proprietária do terreno, segundo o movimento.

Os manifestantes ocuparam o saguão e impediram a entrada e a saída de pessoas pelos elevadores e escadas.

O grupo entoava gritos como "E aí, o povo sem-teto vai morar no Morumbi" e "Ocupar, resistir e morar aqui".

Do alto do prédio, de 15 andares, funcionários chegaram a jogar borrachas escolares nos manifestantes.

Os sem-teto deixaram o local após marcar uma reunião com representantes da empresa. Um encontro está agendado para terça-feira com o presidente da instituição e um representante da Secretaria-Geral da Presidência da República.

A reportagem não conseguiu contato com a empresa.

O grupo fechou a pista local da marginal Pinheiros em dois momentos. O primeiro foi por volta das 16h50, quando os manifestantes seguiam em direção ao edifício.

No horário, a marginal Pinheiros registrava 7,5 km de lentidão no sentido Castello Branco. O congestionamento ia da rua Verbo Divino até a ponte Eusébio Matoso.

Por volta das 19h45, o grupo fechou a pista no sentido Interlagos. A via registrava no horário 15 km de congestionamento, que estava concentrado entre as pontes do Jaguaré e Transamérica.


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