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No DF, movimento acusa PM de jogar spray em grávida

DE BRASÍLIA

O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) diz que uma jovem grávida corre risco de perder o bebê após ter sido atingida por spray de pimenta e gás lacrimogêneo usados por policiais para dispersar um protesto em Brasília.

O ato integrava o Grito dos Excluídos, que anualmente ocorre no feriado de 7 de Setembro, mas foi antecipado.

Segundo a entidade, a mulher de 23 anos, grávida de quatro meses, está internada no hospital regional de Guará (DF). Ela pediu que sua identidade fosse preservada.

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Saúde do DF afirmou que não poderia confirmar a informação, já que o MTST não divulgou o nome da paciente.

Edson Silva, da coordenação da entidade, disse que os médicos do hospital informaram que a mulher teve sangramentos ao longo do dia e corre risco de aborto.

Ele criticou a dificuldade da secretaria em confirmar a internação. "Houve essa violência da polícia e por isso agora ninguém sabe de nada", disse Silva.

Segundo Silva, a mulher integrava o grupo de cerca de 400 famílias que participaram das manifestações na manhã de ontem, bloqueando quatro rodovias.

Os protestos duraram cerca de duas horas e foram dispersados por volta das 10h.

A PM confirmou ter usado "um gás ou outro" na operação de desbloqueio da rodovia em que, segundo o MTST, estava a mulher grávida.

A corporação justificou a ação citando o congestionamento de "mais de 2.000 veículos" e afirmando que "havia menos de 60 pessoas prejudicando milhares".


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