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Carlos Ramiro de Castro (1948-2013)

Presidiu o sindicato dos professores

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

No início dos anos 90, Carlos Ramiro de Castro, o Carlão, ocupou a Assembleia Legislativa de SP com outros professores para reivindicar melhorias na educação. Ele ficou responsável no grupo pela comissão de alimentação.

O professor de ciências e biologia era um bom garfo, como lembram os amigos. Na Apeoesp (sindicato dos professores estaduais), que chegou a presidir de 2002 a 2008, até organizou um sarau que, além de cultural, era gastronômico.

A mulher, Márcia, também professora, lembra que o marido adorava ir para a cozinha e preparar pratos como paella, puchero e caldeirada.

Filho de um farmacêutico e de uma professora, nasceu em Birigui (SP) porque era lá que havia uma maternidade. Sua família vivia em Braúna (SP). Foi em Lins (SP), porém, que cresceu. Jogou bola no Linense, time do qual virou torcedor, mas também foi palmeirense.

Formado em biologia em Mogi das Cruzes (SP), começou a dar aulas em São Paulo e depois lecionou em Peruíbe, onde ficou por mais de dez anos.

Militava quando estudante. Foi vice-presidente da CUT e, desde 2006, era suplente do senador Eduardo Suplicy. Sua última atividade foi como assessor do Ministério da Educação.

Em 2010, recebeu 36.899 votos para o cargo de deputado federal, mas não se elegeu.

Gostava de ir a seu sítio em Santa Rosa de Viterbo (SP) e pesquisava pássaros com a filha Júlia para lançar um livro.

Era de ouvir muito antes de falar, como lembra o amigo Roberto Guido, secretário de comunicação da Apeoesp.

Morreu na quinta (5), aos 64, de complicações da diabetes. Teve três filhos, de dois casamentos, e dois netos.


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