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Contaminação provoca uma disputa política na USP Leste

Congregação aprova renúncia do diretor

DE SÃO PAULO

O fato de estar localizada em terreno contaminado deflagrou uma guerra política que parou a USP Leste.

Funcionários entrarão em greve a partir de hoje, juntando-se a professores e alunos.

Ao mesmo tempo, a congregação (autoridade máxima da USP Leste) aprovou ontem a renúncia do diretor Jorge Boueri. A sessão foi presidida pelo próprio Boueri, que se recusou a renunciar.

A congregação, formada por professores, funcionários e alunos, não tem autonomia para destituir o diretor, segundo a reitoria da USP.

O efeito prático, porém, é que Boueri fica sem ambiente e sustentação política para governar o campus. Entre os professores, a expectativa é que isso o force a renunciar.

A Folha não conseguiu falar com ele ontem.

ESTOPIM

O estopim para a crise foi a colocação de uma placa que indicava a "interdição" de parte do campus por contaminação no solo

No local onde a instituição foi erguida havia lixo orgânico removido do rio Tietê. Com o tempo pode haver emissão de gás metano, que é tóxico e pode causar explosões.

Alunos e professores protestaram diante de eventual risco à saúde --e do que consideram falta de ação do diretor para resolver o problema-- e iniciaram a greve.

A área, porém, não está interditada, segundo a Cetesb. Houve, em agosto, uma advertência à USP Leste porque a unidade não cumpriu exigências ambientais. E um pedido para isolar o trecho.

A placa de "interditado" foi iniciativa da SEF (Superintendência de Espaço Físico da USP), órgão que não tem relação direta com o campus e que cuida da situação das unidades da USP no Estado. A pedido da Cetesb, a placa foi retirada ontem.

De acordo com a Cetesb, não há risco à população local em razão da contaminação do solo, que está sob controle da USP Leste.

O que a instituição precisa fazer é monitorar a contaminação na área no entorno do campus, a qual quer usar para se expandir.


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