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Foco

Depois de morto, homem tem suas 2 famílias 'legalizadas'

LUCAS REIS DE MANAUS

O segredo de Paulo Sérgio (nome fictício) permaneceu intacto por 16 anos até o dia do seu velório. Foi apenas na sua morte, em 2006, que as duas famílias do homem, ambas de Manaus, souberam da existência uma da outra.

Sete anos depois, a Justiça do Amazonas reconheceu a união estável de Paulo Sérgio com suas duas mulheres.

A decisão é de abril, o processo corre em segredo de Justiça e o tribunal fez uma enquete em rede social sobre o caso, para saber a opinião das pessoas sobre a decisão.

O processo foi aberto por uma das companheiras de Paulo, que mantinha duas casas e dois filhos em cada lar.

"É a história célebre do sujeito que mantinha vida dupla. Não há como deixar de amparar a outra família, é preciso garantir os direitos previdenciários", disse o juiz Luis Cláudio Chaves, 41, da 4ª Vara da Família de Manaus, autor da sentença.

Com o reconhecimento das duas uniões, as mulheres poderão receber pensão. Uma delas e o Ministério Público recorreram da decisão.

"Bigamia é crime. União estável, não", disse o juiz.

Até ontem, a enquete sobre o caso lançada pelo TJ-AM tinha pouca adesão e opiniões divididas.


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