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Análise

Engessada, grade curricular no Brasil deveria ser repensada

SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO

Avaliações internacionais de universidades se baseiam em critérios que devem estar presentes em universidades "world class", ou seja, que têm nível internacional.

Entre esses requisitos estão, por exemplo, professores renomados e bem qualificados, grande presença de alunos e de docentes estrangeiros, boa produtividade científica e aulas em inglês.

Ao fazer mudanças na sua grade curricular com foco em avaliação de especialistas internacionais e de maior fluência em inglês, a Faculdade de Medicina da USP mostra uma clara preocupação de se colocar entre as instituições de elite do mundo.

É isso que universidades chinesas, por exemplo, já têm feito há alguns anos, com bons resultados.

CHINA

A Universidade de Pequim já chegou ao 46º lugar no último ranking THE (Times Higher Education), o principal da atualidade. A USP está em 158º na mesma listagem.

O engessamento da grade curricular dos cursos de graduação do país, especialmente de medicina, ficou claro com o lançamento do programa federal Ciência sem Fronteiras, que tem o objetivo de enviar 100 mil alunos ao exterior até 2014. Cerca de metade já viajou pelo programa.

No caso específico de medicina, os alunos do programa federal que foram para o exterior encontraram um modelo de grade que permite a escolha das disciplinas que se pretende cursar, bem diferente do modelo brasileiro.

REPETIU O RECURSO

Alguns estudantes ficaram sem saber quais disciplinas deveriam cursar. Parte deles não conseguiu equivalência dos créditos feitos ao retornar ao Brasil --e acabou repetindo um ano do curso.

As universidades brasileiras precisam repensar sua grade curricular rígida, que não permite que os alunos façam opções, e seu formato de aulas expositivas em período integral se quiserem competir internacionalmente com outras instituições.


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