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Secretaria diz que considera tarifa média

DE SÃO PAULO

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirma que a comparação entre o crescimento da remuneração da concessionária ViaQuatro e o aumento do número de passageiros é "equivocada".

A pasta diz que os pagamentos respeitam a combinação de três fatores: reajuste anual da tarifa de remuneração, variação da demanda de passageiros e distribuição da demanda entre passageiros exclusivos e integrados.

"Não é correto, portanto, deduzir que a remuneração da ViaQuatro é bem superior ao crescimento dos usuários transportados pela linha. A tarifa média atual paga é de R$ 1,72 e, em que pese ela não ter qualquer relação com a tarifa pública do sistema metroviário, seu valor é bem abaixo dos R$ 3 que são pagos pelos passageiros do Metrô e da CPTM", diz, em nota.

A pasta afirma que o crescimento dos passageiros exclusivos "reflete unicamente os desejos e necessidades de deslocamentos dos usuários" e que ele "demonstra que a linha tem atendido às expectativas de grande parte da população, que consegue realizar seu trajeto sem precisar fazer transferências".

Os passageiros exclusivos representam hoje 10% do total transportado na linha 4.

A remuneração da ViaQuatro também leva em conta a qualidade do serviço prestado. Uma equipe faz inspeções mensais e checa, por exemplo, a manutenção dos trens. O resultado gera um índice que pode reduzir a remuneração. A secretaria, no entanto, não informou os índices.

Sobre a mudança da regra adotada na tarifa de remuneração da linha 6-laranja, que aboliu a divisão por tipo de passageiro, o governo diz que o modelo de PPP é "completamente diferente".

BARÃO DO ÔNIBUS

A família Ruas, do maior empresário de ônibus de São Paulo, tem participação de 30% na ViaQuatro, por meio da empresa Montgomery.

A concessionária é controlada pela CCR, dona de 58% do negócio. Outros sócios são a Mitsui, empresa de trens japonesa (10% de participação), RATP, responsável pelo metrô de Paris (1%), e o grupo argentino Benito Roggio (1%).


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