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Música é laboratório do prazer, diz vocalista

Cantor 'nômade' do Gogol Bordello divide o comando do palco Sunset com Lenine

NATÁLIA ALBERTONI DE SÃO PAULO

O som da banda Gogol Bordello parece com seu líder, Eugene Hütz, 41. Não quer escolher uma nacionalidade se tem todo o planeta à disposição.

A mistura de punk, rock, funk e cumbia (ritmo latino), característica do grupo, encontra a melodia --também inclassificável-- de Lenine, hoje, às 19h30, no palco Sunset do Rock in Rio.

"Acho que vai ser do caralho!", diz Hütz, em entrevista por telefone. "Lenine se destaca porque tem canções verdadeiras que vão atravessar o tempo, afirma.

Reforçando o personagem hedonista que criou para si, ele explica porque não cria expectativas para o show.

"Não penso muito sobre isso. Música não é um laboratório de pensamento, mas de prazer", diz Hütz.

O conceito se aplica ao oitavo CD do grupo, "Pura Vida Conspiracy", que tem, na capa, uma ampulheta prestes a ser atingida por um projétil --uma metáfora para a destruição do tempo. "Queremos propor viver o agora."

A música "Malandrino" é uma homenagem ao Brasil. Hütz, que já morou no Rio, disse que, por aqui, todos o chamavam de malandro. "Decidi incorporar a gíria em uma música", diz.

Ucraniano de origem, já morou em Nova York e em comunidades ciganas.

O bom humor acaba quando é questionado sobre o processo movido contra ele. Oren Kaplan, ex-guitarrista da banda, o acusa de ter desviado dinheiro. "Não tenho tempo para falar sobre isso, tenho coisas melhores pra fazer".


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