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Análise

Em cidade chinesa, motos só podem circular a até 20 km/h

FABIANO MAISONNAVE DE SÃO PAULO

Bastante populares nos países emergentes asiáticos, as motos são um problema em várias cidades da região.

Na China, as regras são cada vez mais restritivas. Em Pequim, a legislação determina que apenas as que tiveram placas A podem circular no seu centro expandido. Como o governo dificilmente emite novos números, resta o mercado paralelo, a um preço bem salgado: atualmente, cerca de R$ 7.300.

Outra restrição da capital chinesa é com relação a motos de outras cidades, que só podem circular até cerca de dez quilômetros do centro.

Mas o grande problema dos centros urbanos é a popularização das "e-bikes".

Em Shenzhen, próspera metrópole 15 milhões no sul do país, o governo local adotou várias medidas restritivas contra as motos e bicicletas elétricas, como a limitação da velocidade para 20 km/h.

Um dos argumentos é o número de acidentes: só nos três primeiros meses deste ano, a cidade registrou 1.115 acidentes com os veículos elétricos de duas rodas (apelidados de "assassinos silenciosos"), resultando em 46 mortes. A frota está estimada em 500 mil.

Um dos principais empecilhos para o aumento das restrições é que, como ocorre no Brasil com as motos comuns, as elétricas são uma alternativa barata de transporte.

Shenzhen chegou a banir o uso em 2011, mas teve de voltar atrás devido à impopularidade da medida.

Em junho, na vizinha Guangzhou, centenas de moradores cercaram um pátio da polícia após a apreensão de motos elétricas irregulares. Os veículos foram devolvidos.


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