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IPTU bancará tarifa congelada, diz Haddad

Três meses após protestos, reajuste de imposto acima da inflação pela gestão petista cobrirá subsídios ao transporte

Prefeito alega 'Justiça fiscal' e propõe alta de 30% para regiões centrais e redução de cobrança na periferia

DE SÃO PAULO

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse ontem que parte do reajuste do IPTU acima da inflação, conforme proposta enviada à Câmara, será usada para manter a tarifa de ônibus congelada em R$ 3 no ano que vem.

A informação de que uma parcela do imposto mais caro cobrado dos paulistanos servirá para cobrir os subsídios ao transporte foi divulgada três meses depois da série de protestos que levou à queda no preço das passagens --de R$ 3,20 para R$ 3.

Trata-se de uma mudança no discurso do final de julho, quando, em sabatina da Folha, Haddad desvinculou um eventual reajuste do IPTU do congelamento da tarifa.

A prefeitura pretende arrecadar 24% mais com o imposto no ano que vem, ante uma inflação prevista de 6%.

Mudanças no cálculo feitas pela gestão petista levarão a um aumento próximo de 30% para quem mora em regiões centrais (e geralmente nobres), como Vila Mariana (zona sul) e Perdizes (zona oeste), e redução de até 10% em áreas periféricas.

O prefeito alega ser uma questão de "justiça fiscal".

O IPTU ficará mais caro em 2014 para 58% dos 3,1 milhões de contribuintes. De 96 distritos paulistanos, em 79 haverá reajuste, em 2, estabilidade e em 15, queda, pela proposta de Haddad.

A cobrança deve elevar a arrecadação do imposto pela prefeitura de R$ 5,5 bilhões para R$ 6,8 bilhões.

Já os subsídios para a tarifa de ônibus vão atingir R$ 1,65 bilhão em 2014 --contra a estimativa inicial de R$ 660 milhões para 2013, que já foi atualizada para R$ 1,2 bilhão.

"Um dos destinos da fonte [do IPTU] é o subsídio ao transporte. Um dos maiores investimentos que faremos é no transporte. De R$ 600 milhões vai para R$ 1,6 bilhão o subsídio ao transporte. A intenção é justamente mantê-la [a tarifa]", disse Haddad.


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