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Câmeras onde aluna da Poli foi ameaçada não funcionam
Direção da faculdade informou que não sabia que equipamentos estavam quebrados; sem imagem, agressor ainda não foi identificado
As câmeras do prédio da Escola Politécnica da USP (Poli), onde uma estudante sofreu anteontem uma tentativa de estupro, não funcionam. A informação foi confirmada pela direção da escola, que disse não saber desde quando elas estão quebradas.
Sem as imagens, a polícia ainda não conseguiu identificar o homem que se escondeu no banheiro e atacou a aluna de 23 anos, que teve sua identidade preservada.
Ela teve um ferimento na garganta e continuava internada na tarde de ontem no Hospital Universitário.
A polícia afirmou que pediu uma perícia no banheiro para tentar encontrar alguma impressão digital que possa levar ao agressor.
Segundo nota enviada pela Poli, guardas e câmeras de segurança são usados para manter a segurança interna. "A restrição de acesso, com a implantação de catracas, poderá ser proposta novamente, já que há cerca de seis anos os próprios alunos vetaram a ideia", diz a nota.
A direção da Poli afirmou que vai abrir uma sindicância interna para apurar eventuais omissões no caso.
De acordo com nota enviada pelo diretor José Roberto Cardoso, a segurança dos alunos é "dever da escola".
Segundo a nota, o diretor visitou a aluna no hospital. Ele informou ainda que o banheiro feminino, nos fundos do Departamento de Engenharia de Produção, será transferido para um local de maior trânsito de pessoas.