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Juiz nega pedido de reintegração de posse feito pela USP

Universidade informou que vai recorrer; prédio da reitoria foi invadido por estudantes no dia 1º

DE SÃO PAULO

A Justiça negou ontem o pedido de reintegração de posse do prédio da reitoria da USP, invadido por estudantes há uma semana.

O juiz-auxiliar Adriano Marcos Laroca analisou o pedido de liminar (decisão provisória) após a audiência de conciliação realizada na terça-feira com as duas partes, que terminou sem acordo.

Os alunos reivindicam eleição direta para reitor e fim da lista tríplice. Atualmente, o governador escolhe um entre os três candidatos mais votados pelos colégios eleitorais --formados, principalmente, por professores titulares.

O prédio da reitoria, na Cidade Universitária (zona oeste), foi ocupado no dia 1º. Antes, os estudantes tentaram invadir uma reunião do Conselho Universitário.

Em sua decisão, o juiz justifica a recusa do pedido de reintegração de posse dizendo que ainda há possibilidade de retomada do prédio sem uso de força policial.

Para isso, diz o juiz Laroca, basta "a cessação da intransigência da reitoria em dialogar de forma democrática com os estudantes".

No texto, ele afirma que "nesse momento, a desocupação involuntária, violenta, causaria mais danos à USP e aos seus estudantes do que a decorrente da própria ocupação". A USP informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que irá recorrer.

Segundo o DCE (Diretório Central dos Estudantes), cerca de 500 estudantes em greve circulam diariamente pelo prédio ocupado. O campus possui cerca de 50 mil alunos.


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