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Defesa Civil exige que Memorial apresente laudo sobre auditório

Órgão da prefeitura interditou por tempo indeterminado local atingido por incêndio na sexta-feira

Tapeçaria da artista Tomie Ohtake poderá ser refeita facilmente, diz presidente da Fundação Memorial

DE SÃO PAULO

Interditado por tempo indeterminado, o auditório Simón Bolívar, totalmente destruído pelo incêndio de sexta-feira, terá que ser avaliado por especialistas em estruturas de concreto.

A interdição ocorreu na noite de sábado, mas foi anunciada ontem.

A Defesa Civil exige que a Fundação Memorial apresente um laudo sobre as condições do local, para saber se ele terá que ser apenas reformado ou então reconstruído.

A exigência foi feita após vistoria de técnicos do órgão anteontem. A exigência de uma nova avaliação indica que a análise visual não foi suficiente para garantir a segurança do espaço.

As chamas, segundo a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, acabaram com o auditório. Apenas parte do saguão no mesmo prédio não foi atingida.

Membros da Defesa Civil e dos Bombeiros que conversaram com a Folha acreditam que não será necessário derrubar o prédio, mas apenas uma avaliação detalhada vai ratificar essas impressões.

O incêndio consumiu cadeiras, carpetes, forrações acústicas e o palco. Uma tapeçaria, desenhada por Tomie Ohtake, também deve estar totalmente destruída.

"A peça nos preocupa menos porque a Tomie disse que tem os originais", diz João Batista de Andrade, presidente da Fundação Memorial.

Na sexta-feira, por causa do calor, parte das vidraças estourou. Muita fumaça saiu pelo teto, que também ficou estufado em alguns locais, uma cena que assustou os técnicos da Defesa Civil.

Ontem, um bombeiro internado no Hospital das Clínicas deixou a UTI. De acordo com a corporação, outros três continuam na UTI e estão se recuperando.


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