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Prefeitura de SP autoriza criação do Parque Augusta

Área pública será criada em terreno de 24.752 m² onde prédios seriam erguidos

Utilização do terreno na região central da cidade já é alvo de rixas entre ativistas e moradores por conta do barulho

REGIANE TEIXEIRA DE SÃO PAULO

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), aprovou a criação do Parque Municipal Augusta, em um terreno de 24.752 m² localizado entre as ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá, na Consolação.

De acordo com publicação no "Diário Oficial" da Cidade de ontem, "o referido parque terá como referência atividades relacionadas à prática de atividade física, educação ambiental e preservação da memória paulistana".

Procurada, a prefeitura não divulgou os custos do projeto. A última estimativa da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, deste ano, era de que o valor do terreno poderia chegar a R$ 70 milhões.

A área havia sido declarada como de utilidade pública pelo então prefeito Gilberto Kassab (PSD) em 2008.

Em agosto, o decreto venceu e a prefeitura não concluiu a desapropriação --dizia não ter dinheiro para isso.

Em novembro, foi divulgada a compra da área pelas incorporadoras Setin e Cyrela.

Desde o anúncio de compra, o local passou a ser ocupado por ativistas a favor da sua preservação. As manifestações, por vezes com shows e eventos culturais, também resultaram em reclamações sobre barulho e uso de drogas.

Segundo a comunicadora Nina Liesenberg, 31, que integra um grupo que luta pelo parque, o local não deve ter grandes shows. A pasta do Verde disse não saber ainda como funcionará o parque.

MÚSICA NO ÔNIBUS

Haddad também sancionou projeto de lei que proíbe o uso de aparelhos musicais nos ônibus, trens e metrô, exceto quando utilizado com fones de ouvido --a regra se aplica inclusive para celulares.

Pela lei, o passageiro será orientado a desligar o aparelho. Caso se recuse, será convidado a se retirar. A PM poderá ser acionada.


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