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Alunos faltam em dia de jogo, diz professor

DE SÃO PAULO

A proposta de antecipar o fim das férias para que não haja aulas durante a Copa do Mundo foi considerada positiva pelo Sieeesp (sindicato das escolas privadas de São Paulo).

De acordo com Benjamin da Silva, presidente da entidade, em dias de jogo do Brasil já é difícil dar aula.

Se a partida for em São Paulo, o alvoroço dos alunos tende a aumentar. "Se tiver aula, ninguém vai para a escola. Imagina a euforia da meninada."

O diretor pedagógico do colégio Dante Alighieri, Lauro Spaggiari, disse não ver problemas na proposta, desde que os dias letivos sejam respeitados.

"Todo mundo vai gostar de flexibilizar para um evento como esse", afirmou.

Mas a medida não é unânime. Para Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp (sindicato dos professores), é ruim ter uma proposta nacional porque os Estados serão impactados de maneiras diferentes pela Copa -alguns sediarão jogos; outros, não.

"Cada sistema, estadual ou municipal, deveria decidir a forma de compensar as aulas. Nem sempre uma forma é a melhor para todos", afirmou Maria Izabel.

A Secretaria da Educação do Estado disse que o impacto seria pequeno se a antecipação for de dez dias e, portanto, não haveria grandes problemas. A municipal não se pronunciou até a conclusão desta edição.

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