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Réveillon no Ibirapuera atrai famílias e flanelinhas

Público reclamou dos guardadores e elogiou participantes 'diferenciados'

Grupos levaram bebidas para a hora da virada; Guarda Civil estima participação de 30 mil pessoas no evento

FELIPE GUTIERREZ DE SÃO PAULO

O primeiro Réveillon no Ibirapuera levou ao parque muitas famílias, flanelinhas e um público maior que o esperado pela organização.

A proposta de "festa família" vingou: eram muitos os grupos de pais com crianças pequenas ou idosos.

O analista de sistemas Rafael Frota, 36, levou os filhos de seis e dois anos para passar a virada no parque. Ele conta que em outros anos foi à festa na Paulista, mas que o parque se mostrou uma melhor opção. "Lá [na avenida Paulista] não tinha água, não tinha banheiro, aqui elas [as crianças] ficaram mais à vontade."

Sophia Mendes, 60, foi à festa com a mãe e afirma que voltaria em outros anos. "O público aqui era metade povão e metade gente diferenciada. Na Paulista é só povão." Já o vendedor Lucas Morais, 19, diz que o evento "ficou um pouco abaixo do que esperava, mas não tinha maloqueiro, foi só um pessoal bem tranquilo".

Pais, filhos e avós "diferenciados" somaram 30 mil pessoas no Ibirapuera, segundo a GCM (Guarda Civil Metropolitana) --era esperado, no máximo, um público de 10 mil.

Os mais jovens que celebraram a chegada de 2014 no parque foram prevenidos: levaram vinho e champanhe para a virada --só uma lanchonete embaixo da marquise vendia álcool e os camelôs não podiam vender nada alcoólico. No parque, no entanto, não é permitido entrar com garrafas de vidro.

A maquiadora Kamila Kim, 24, levava consigo uma garrafa. Ela diz que a proibição não havia sido clara e que chegou a ficar em dúvida se poderia beber álcool na festa.

Muitos frequentadores reclamaram da dificuldade para estacionar. Segundo motoristas e um funcionário da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os flanelinhas estavam cobrando R$ 30.

Jorge Barros, 47, recusou-se a parar em uma vaga indicada por um flanelinha e ficou rodando de carro até encontrar um lugar. Acabou chegando ao parque faltando cinco minutos para 2014, sem ver o show dos Demônios da Garoa.

A Folha apurou que o Réveillon no Ibirapuera foi um teste para que, na próxima festa, aconteçam vários eventos espalhados pela cidade --em três ou quatro parques.


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