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Bombeiros do Rio afirmam que pedalinho na Lagoa é irregular

Equipamento alugado por empresa afundou no sábado à noite

DO RIO

A empresa responsável pelo pedalinho que afundou na noite de sábado na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, não tinha autorização para funcionar.

A informação foi dada ontem pelo comandante do Grupamento das Atividades de Salvamento Marítimo do Corpo de Bombeiros, coronel Mario da Cruz. Os bombeiros são responsáveis pela fiscalização de embarcações.

O pedalinho tinha sido alugado por um casal, que foi resgatado por amigos que estavam em outro pedalinho.

De acordo com o comandante do grupamento dos bombeiros, a empresa estava proibida de operar desde agosto.

A licença da Little Boat venceu em janeiro e a empresa não apresentou os documentos necessários para sua renovação. Segundo o coronel, o prazo para conceder a nova licença terminou em maio, mas a empresa só foi notificada em agosto.

"Se o proprietário assume o risco de trabalhar sem autorização, a responsabilidade civil dos atos é dele. Um dos documentos exigidos é um atestado a respeito dos equipamentos, emitido por um engenheiro naval. Esse foi um dos documentos que a empresa não apresentou", disse o comandante. Um inquérito foi aberto para apurar as responsabilidades.

O proprietário da empresa Little Boat, Paulo Villas Boas, contestou a versão do coronel e disse que possui os documentos que comprovam a legalidade. Ele deverá prestar depoimento até o final da semana.

Além dos pedalinhos da Little Boat, a Klein, outra empresa que opera na Lagoa, foi proibida de funcionar. O comandante disse que a empresa tem que conseguir uma nova licença.

Ontem, os bombeiros resgataram o pedalinho que afundou. Uma perícia será feita na embarcação.

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