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Cotidiano

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Caminhões causam 8% de acidentes com morte em SP

Esses veículos formam apenas 2% da frota

ANDRÉ MONTEIRO DE SÃO PAULO

Apesar de representar apenas 2% da frota da cidade de São Paulo, os caminhões se envolveram em 8% dos acidentes com mortes em 2012, último balanço fechado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

A companhia não detalha como foram os 139 acidentes, por isso não é possível saber se houve casos de queda de passarela, como no Rio.

Mas a CET pondera que o número de acidentes com caminhões vem caindo ano a ano. Em 2012, houve redução de 26% em relação a 2011.

As ocorrências envolvendo pontes, viadutos e passarelas também caíram, diz a CET. Os agentes foram acionados 22 vezes por causa desse problema no ano passado --queda de 31% em relação a 2012.

O caso mais comum é o de caminhões altos demais que ficam entalados debaixo de pontes, viadutos e túneis.

Mas também já houve casos semelhantes ao do Rio.

Em 2006, a passarela em frente ao aeroporto de Congonhas foi derrubada por um caminhão. O motorista disse não ter notado que a caçamba estava erguida.

Ninguém ficou ferido, mas o acidente prejudicou o trânsito de toda a cidade, porque a avenida Washington Luís ficou fechada por várias horas.

Para evitar casos de caminhões entalados, a CET usa hoje barreiras físicas chamadas de "vigas de sacrifício", instaladas antes de alguns túneis e viadutos da cidade.

Mas elas trazem risco, pois, ao mesmo tempo que servem de alerta aos caminhões, quando são derrubadas podem atingir outros carros.

A gestão Fernando Haddad (PT) planeja substituir essas estruturas por detectores de altura e painéis luminosos, como um que já existe na marginal Pinheiros, na ponte Eusébio Matoso.

SOLUÇÕES

O município também quer adotar medidas para retirar o trânsito de caminhões de dentro da cidade e, para isso, está concluindo uma pesquisa dos principais trajetos dos veículos de carga na capital.

Outra ideia é a criação de centrais de distribuição para receber caminhões e dividir a carga em veículos menores. São estudadas 13 centrais no centro expandido.

Tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, projeto de lei que torna obrigatório um alarme que avisa o motorista quando a caçamba estiver levantada. Apresentado em 2013, foi anexado a outra proposição e aguarda análise da Comissão de Viação e Transportes.


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