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Ministro propõe política de proteção para jornalistas

DE BRASÍLIA

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) defendeu ontem a criação de uma "política de Estado de proteção ao jornalista" em resposta à morte do cinegrafista da TV Band Santiago Andrade, 49.

Cardozo se reuniu com representantes da ANJ (Associação Nacional dos Jornais), Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV) e Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas). Eles entregaram ao ministro um relatório de casos de violência contra jornalistas e profissionais de imprensa.

Foi criado um grupo de trabalho para definir medidas de proteção aos jornalistas, que o ministro pretende que estejam valendo já na Copa.

Entre elas estão a proibição do uso de máscaras nos protestos e a federalização de crimes ocorridos nos atos.

Participarão do grupo, que deve se reunir na terça, empresários, representantes da classe jornalística, o ministério e especialistas em segurança pública, além da Ordem dos Advogados do Brasil.

A Câmara aprovou ontem uma moção de pesar pela morte do cinegrafista. O texto diz que "Santiago foi vítima da desordem que vem se alastrando pelas ruas" por grupos violentos que se infiltraram nas manifestações.

O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB), disse que vai acelerar a tramitação de projetos que coíbam a violência em protestos.

Ontem, o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) apresentou projeto que transforma em crime hediondo aquele cometido contra a vida, a segurança e a integridade de jornalistas no exercício da profissão. Não há prazo para votação. (AGUIRRE TALENTO)


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