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Investigação sobre jogo do bicho envolve três policiais

Lista tem delegados e tenente-coronel da PM

MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO

A Corregedoria-Geral Unificada irá investigar dois delegados e um tenente-coronel da PM do Rio sob a suspeita de envolvimento com o jogo do bicho. Policiais civis das delegacias de Duque de Caxias e Vilar dos Teles também são suspeitos de participação no esquema de contravenção.

O Ministério Público pediu a investigação dos delegados Eliezer Lourenço e Walter Barros, ex e atual titular da 110ª DP (Teresópolis), na região serrana do Rio.

Os delegados não foram encontrados ontem. A Polícia Civil não se pronunciou.

Na quinta-feira, 43 pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento com o jogo do bicho. Três supostos chefes ainda estão foragidos: Aniz Abraão David, o Anísio da Beija-Flor, Luiz Pacheco Drummond, o Luizinho da Imperatriz Leopoldinense, e Helio Ribeiro de Oliveira, o Helinho, presidente da escola de samba Grande Rio.

As investigações incluem o empresário Ronaldo Calaça, preso na quinta-feira.

Segundo a polícia, o delegado Lourenço frequentou a casa de Calaça e foi presenteado com galos e ovelhas. Promotores dizem que Calaça também iria doar cem quilos de carne ao tenente-coronel Julio Cesar Mafia, então comandante do batalhão da cidade. Mafia não foi encontrado. Calaça ainda não contratou advogado.

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