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Tiro causa da morte, aponta laudo parcial

DO RIO

Um tiro, que perfurou o coração e o pulmão, foi a causa da morte da auxiliar de serviços gerais Cláudia Silva Ferreira, 38, e não o fato de ter sido arrastada por cerca de 250 metros, pendurada em carro da PM, segundo laudo parcial divulgado ontem pela Polícia Civil do Rio.

A polícia não informou se o tiro foi disparado de curta ou longa distância nem a trajetória da bala ao entrar no corpo, o que poderia indicar a posição em que a vítima foi atingida.

Amiga de Cláudia, a dona de casa Viviane da Silva, 38, disse que a auxiliar estava sentada quando um dos policiais atirou nela --nesse caso, a bala teria entrado de cima para baixo.

Perguntada sobre a trajetória do tiro, a assessoria da Polícia Civil informou que "o laudo é peça do inquérito e detalhes dele não serão divulgados".

Os três policiais que colocaram Cláudia no carro foram indiciados sob acusação de infringir o artigo 324 do Código Penal Militar --deixar de observar lei, regulamento ou instrução no exercício da função.

Em nota, a PM informou que "o procedimento adequado é o socorro da vítima no banco traseiro".

Os subtenentes Rodney Miguel Archanjo e Adir Serrano Machado e o 3º sargento Alex Sandro da Silva Alves poderão ser indiciados também sob suspeita de homicídio. Eles estão presos em Bangu 8.


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