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Cotidiano

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Ato acaba em vandalismo e causa pânico no metrô

Protesto contra a Copa tem 54 detidos e depredação de bancos

Cenas de violência ocorreram no fim da manifestação; houve cerco da polícia na estação Butantã

FELIPE SOUZA GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO

O quinto protesto deste ano contra a Copa do Mundo acabou em depredação de bancos, 54 manifestantes detidos e um cerco da PM dentro do metrô que levou pânico a passageiros da estação Butantã, na zona oeste.

As cenas de violência ocorreram no fim do ato, por volta das 21h, quando houve um confronto entre PMs e adeptos da tática "black bloc" --que pregam a destruição de patrimônio público e privado.

Nos dois protestos anteriores contra a Copa, a presença ostensiva da polícia, com praticamente um PM para cada manifestante, acabou inibindo atos de vandalismo.

Ontem, foram deslocados 750 PMs para a manifestação que tinha cerca de 1.500 pessoas. O protesto que interditou avenidas como Paulista, Rebouças e Vital Brasil, seguiu por mais de duas horas de forma pacífica, com atos apenas isolados de vandalismo --como pichações-- e algumas provocações.

No final, os "black blocs" acabaram depredando três agências bancárias na Vital Brasil e um orelhão.

Em seguida, um grupo de cerca de 150 policiais cercou manifestantes que correram para dentro da estação Butantã da linha 4 do metrô. Passageiros saíam assustados.

O confronto deixou um dos "black blocs" com sangue no rosto. Na bolsa dele, havia um boneco mascote da Copa.

A Folha testemunhou a ação da PM na estação de metrô. Uma jovem tentou fugir e acabou cercada por cerca de 40 policiais, munidos de cassetetes. Outra, que se dizia grávida, passou mal.

Os manifestantes tiveram bolsas revistadas e foram obrigados a fazer uma fila. Após a revista, alguns eram colocados em ônibus da PM --54 foram levados à delegacia.

Durante a caminhada, alguns "black blocs" provocaram PMs com "esbarrões" e posando para fotos ao lado dos policiais. Na av. Rebouças, um policial foi atingido por uma bomba --que bateu na farda e caiu no chão.

Segundo a PM, foram encontrados coquetéis molotov e garrafas com tinta com manifestantes detidos. A PM diz que não usou bombas de gás.

Os organizadores anunciaram o próximo ato no dia 29.


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