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'Nunca me senti tão insegura', afirma turista de SP

DO ENVIADO A SALVADOR

A greve da PM baiana mudou os planos do feriado prolongado de Páscoa da modelo Natany Souza, 22.

Moradora de Santos, no litoral de São Paulo, ela desembarcou em Salvador anteontem, para duas semanas de descanso.

Logo que chegou, Natany soube que a casa de sua anfitriã havia sido furtada horas antes por bandidos.

"Se soubesse que o clima estava assim, jamais teria vindo. Nunca me senti tão insegura na vida."

A casa da amiga, no bairro da Boca do Rio, na orla da cidade, foi invadida na primeira noite da greve --ladrões entraram pela janela e levaram uma TV de 42 polegadas.

"Passei noites em claro temendo que voltassem", disse a modelo, que resolveu encurtar a sua estada. Amanhã ela irá de carro para Aracaju (SE).

"Nunca mais quero vir para cá", afirmou a modelo.

Pelas ruas de Salvador, a impressão ontem era de queda no movimento nos principais pontos turísticos.

Mesmo após o anúncio do fim da greve, no começo da tarde, atrações continuaram vazias ao longo do dia.

No Pelourinho, por exemplo, lojas de artesanato fecharam as portas --algumas instalaram tapumes nas fachadas para evitar saques.

A reportagem da Folha encontrou dois policiais militares fazendo ronda no local. Ao serem abordados, o conselho dado por eles foi para que a equipe deixasse o local devido ao risco de assalto.

Nas praias do Farol e do Porto da Barra, o movimento ficou abaixo do esperado para o feriado. Praias estavam desertas, e ambulantes reclamaram das vendas tímidas.

A circulação de ônibus também continuava restrita à tarde, e a Força Nacional de Segurança era vista em maior número nos pontos turísticos.


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