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Cotidiano

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Moradores da zona norte recebem água esbranquiçada

TATIANA CAVALCANTI DO “AGORA”

Moradores da Vila Guilherme (zona norte) reclamam que água chega às torneiras de suas casas todas as manhãs com coloração esbranquiçada. Segundo eles, isso acontece há cerca de um mês, quando o abastecimento passou a ser suspenso à noite.

A cor esbranquiçada pode indicar excesso de cloro, diz Júlio Cerqueira César Neto, especialista em obras hidráulicas. Segundo ele, quando há corte no fornecimento, a tubulação fica sujeita a contaminação e a saída é colocar uma dose extra de cloro.

Segundo os moradores, o abastecimento tem sido interrompido todos os dias, entre 20h30 e 6h30.

"Quando a água retorna, vem com essa coloração esbranquiçada. Fico com medo de consumi-la", afirma o contador Joaquim Rocha da Silva, 68. Para cozinhar, ele está comprando água.

"Passei a gastar R$ 60 por mês, porque compro dois galões por semana", conta a aposentada Anamélia Rocha, 63, que mora com o marido e dois filhos. Um galão de 20 litros custa, em média, R$ 7,50.

EQUIPE TÉCNICA

A Sabesp afirmou, por meio de nota, que vai mandar uma equipe técnica para orientar os moradores da Vila Guilherme a "testar a qualidade da água". A empresa não explicou por que a água está esbranquiçada ou a razão dos cortes noturnos.

Clínico-geral da Unifesp, Paulo Olzon Monteiro da Silva afirma que o excesso de cloro pode ser prejudicial a longo prazo.

"O cloro é oxidante e pode causar doenças como câncer. Se o uso for eventual, o organismo cria mecanismos de defesa", diz. A orientação é evitar consumir essa água ou fervê-la antes de usar.


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