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'Projeto traz melhorias para todos os níveis'

DE SÃO PAULO

O aumento do investimento em educação para 10% do PIB, previsto pelo Plano Nacional de Educação, é essencial porque o país precisa melhorar em todos os níveis de ensino: básico, superior e profissionalizante. A opinião é do professor Francisco Cordão, especialista em sociologia da Educação.

À Folha, ele parafraseou a frase do professor Anísio Teixeira, quando, em 1961, foi aprovada a primeira versão da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional).

"Não é uma vitória total, mas é uma vitória", afirma Cordão, citando Teixeira

Para ele, o PNE reflete os debates que vêm sendo travados há anos pelos envolvidos em educação e é o melhor projeto para o setor que o Brasil poderia ter nesse momento.

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Folha - É factível o gasto de 10% do PIB na educação?
Francisco Cordão - O plano precisa ser visto em conjunto. Os recursos estão atrelados aos avanços que precisam existir em várias áreas da educação.
Como o plano estabelece, precisa haver melhorias na educação básica, na educação superior e na profissionalizante.

A avaliação do plano é positiva, professor?
É um grande avanço. O fato de o plano estabelecer as 20 metas principais, para serem acompanhadas, é muito bom. Claro que poderia até ser menos, mas como esse conjunto de metas é enxuto, e essa foi a estratégia, fica mais fácil fazer o acompanhamento de todas elas.
O plano aprovado no Congresso, é importante dizer, reflete o anseio de toda a comunidade que discute o assunto há vários anos. Esse texto em discussão entre os parlamentares é fruto das reflexões feitas no âmbito da Conae [Conferência Nacional de Educação].

Quais os desdobramentos mais imediatos do plano?
É importante que esse plano tenha sido aprovado antes da Copa e das eleições. O ideal é que tivesse sido no ano passado, mas tudo bem. Esse plano direciona para que os debates sobre os planos estaduais e municipais de educação cresçam. É outro avanço.


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