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Construtora desiste de projeto que libera área maior do parque Augusta

Para abrir ao público 80% do parque, empresa queria fim de veto a prédio com mais de 45 metros

Agora, empresas apostam em plano de 3 torres e liberação de 60% do terreno, de 25 mil metros quadrados

DANIEL VASQUES DE SÃO PAULO

As incorporadoras Setin e Cyrela abandonaram a proposta de transformar em área aberta ao público 80% do terreno conhecido como parque Augusta, na região central da capital paulista.

As empresas trabalham agora com outro projeto, que está em processo de aprovação na prefeitura e que destina cerca de 60% da área para a população. A ideia de criar um parque e uma pra- ça e administrá-los com verba privada está mantida.

Segundo o presidente da Setin, Antonio Setin, a desistência ocorreu porque o Conpresp (conselho do patrimônio histórico) não derrubou a resolução de 2004 que proíbe edifícios com mais de 45 metros de altura nessa área.

Para abrir à população 80% do terreno, de cerca de 25 mil metros quadrados, segundo ele, seria necessário que as duas torres previstas medissem cem metros de altura. O novo projeto prevê três edifícios mais largos, mas com até 45 metros de altura.

O empresário diz que o lançamento deve ocorrer logo após a aprovação do projeto, o que pode acontecer até o fim do ano. A área verde, tombada, deve ser preservada.

A presidente do Conpresp, Nadia Somekh, diz que urbanisticamente prefere o projeto de duas torres, de cem metros, que libera mais área. Mas ela diz que o órgão não pode derrubar a resolução sem um "fato excepcional".

"Digamos que, mesmo que o prefeito demande a mudança, teriam de ser feitas audiências públicas. Não dá para mudar uma resolução que não contém erro sem haver um fato excepcional."


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