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USP fará auditoria externa para apurar aumento de salários

Gastos com pagamento de servidores são a principal razão para crise, segundo reitoria

DE SÃO PAULO

A USP vai contratar uma auditoria externa para investigar o aumento de gastos da instituição com salários durante a gestão do reitor João Grandino Rodas (2009-2013).

A informação foi divulgada nesta quarta (4) pelo jornal "O Estado de S. Paulo".Procurada, a USP não deu detalhes sobre como será a auditoria nem qual o prazo para ela ser concluída.

A medida ocorre em meio à crise financeira das universidades estaduais paulistas --só na USP, 105% do orçamento está comprometido com a folha de pagamento.

A situação levou a universidade, juntamente com Unicamp e Unesp, a adiar a discussão sobre aumento salarial de servidores --que deveria ter ocorrido em maio.

A medida desagradou a docentes e funcionários das três instituições, que estão em greve pelas negociações.

CONTAS

Em maio, reportagem da Folha mostrou que o atual reitor, Marco Antonio Zago, participou de uma decisão, em 2011, que aumentou a remuneração de técnicos e docentes por meio de mudanças no plano de carreiras.

À época, o dirigente era pró-reitor de pesquisa.

Nos últimos quatro anos, os técnicos da USP receberam aumento médio de 75%; os professores, de 43%.

O salário médio de um docente subiu de R$ 9.500 para R$ 13,5 mil. O dos técnicos passou de R$ 4.700 para R$ 8.300. Os gastos são bancados com parte do ICMS (principal imposto estadual).

Neste ano, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) apontou que, também em 2011, a USP pagou acima do teto constitucional ao então reitor, Rodas, e a 166 docentes.

Tanto Rodas quanto Zago recebiam mais do que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) à época: R$ 18.725. O então reitor ganhava R$ 23 mil; Zago, R$ 24 mil.

Em abril, a gestão Zago informou que fez os cortes nas remunerações acima do teto considerado pelo tribunal.


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