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Outro lado

Governo confirma atraso no repasse, mas nega o valor

DE SÃO PAULO

O Ministério da Educação afirmou que, devido à ampliação do Fies em 2010, pode estar havendo demora nos processos na pasta. Porém, negou que o problema seja tão grave e os valores tão altos como diz o setor privado.

A União disse que parte da demora pode ser culpa das próprias instituições de ensino, que ainda não se acostumaram com os novos ritos e demoram a fornecer dados.

"Isso me surpreende. Até hoje não senti uma tensão desse nível", disse o secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim.

Segundo ele, o programa subiu de 35 mil novos alunos por ano antes da reformulação para quase 150 mil.

Os procedimentos para os estudantes aderirem ao Fies ficaram mais simples, e as taxas de juros, menores.

Paim disse que neste mês a União liberou R$ 506 milhões às escolas -que dizem que o valor reivindicado já exclui a liberação de dezembro.

Há dois meses um mecanismo do Fies mudou e facilitou o trabalho das universidades.

Até então, as instituições dependiam do aluno confirmar que continuava estudando. Só aí a União poderia fazer o repasse da verba.

O secretário disse que como os estudantes demoravam a confirmar, a escola ficava prejudicada.

Agora, a própria instituição manda a informação ao MEC, e o aluno confirma depois. "Acho que já no mês que vem o processo estará bem mais rápido", disse Paim.

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