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Abandono de bichos aumenta no final do ano

DE SÃO PAULO

Natal e Ano-Novo, hora de arrumar as malas e partir rumo à praia ou ao campo para relaxar. Sem saber o que fazer com o animal de estimação, há quem simplesmente deixe o bicho para trás.

A prática, comum, faz com que o número de cães e gatos abandonados cresça nesta época do ano, podendo chegar a até 70% em dezembro e janeiro, segundo levantamento baseado em e-mails e telefonemas recebidos pela ONG Arca Brasil.

Segundo a Arca, o mesmo ocorre com o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, onde mais bichos adotados são devolvidos nesses meses.

Neste ano, embora a conta ainda não esteja fechada, Marco Ciampi, presidente da Arca, afirma que a tendência é a mesma dos outros anos.

E não são só vira-latas os enjeitados nas férias. "Este ano abandonaram um labrador. De tão bem tratado, já foi adotado", afirma Tibor Rabóczkay.

Ele é professor do Instituto de Química e coordenador do programa USP Convive, de proteção a animais abandonados no campus, um problema na universidade.

São cerca de dez cães e gatos deixados lá por mês -mais ou menos o mesmo número é adotado no período. No canil, há hoje 110 animais.

"Tem gente que joga fora para não pagar hotelzinho e, quando volta das férias, compra outro", diz Tibor.

O abandono é considerado maus-tratos, crime previsto em lei federal, sujeito a pena de detenção de três meses a um ano e multa.

(VC E CMC)

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