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Polícia apura 'sequestro' de corpos em Garanhuns Suspeita é de esquema entre policiais e funerária DANIEL CARVALHOCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RECIFE Polícia Civil e Ministério Público de PE investigam um suposto esquema irregular de remoção de corpos em Garanhuns (229 km de Recife). A suspeita é que policiais ganhavam R$ 1.000 para avisar a Funerária Areias quando ocorresse uma morte violenta. A empresa ia ao local e recolhia o corpo antes de os parentes chegarem. Depois, cobrava valores superfaturados. Uma suposta vítima disse a uma TV local sob condição de anonimato que um funcionário da Areias chegou a cobrar parte do DPVAT (seguro obrigatório) do sobrinho, morto num acidente de trânsito. "Ele [policial civil] foi me adiantando que não tivesse medo, que foi um acidente. Olhei e já vi um carro da funerária atrás. No outro dia, ela mandou um rapaz lá ver o seguro. Além do serviço funerário, pagamos parte do DPVAT." Como Garanhuns não tem IML, os corpos são levados para Caruaru, a 100 km. O valor cobrado por transporte, caixão e velório chegava a R$ 2.000. O diretor da funerária, Diego Areias, negou as acusações e disse ser vítima de perseguição de um concorrente. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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