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Joseph Richard Kinsman (1933-2014)

Americano, dedicou-se à educação no Pará

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Quando retornava dos Estados Unidos para Santarém (PA), o religioso norte-americano Joseph Richard Kinsman sempre trazia na mala instrumentos musicais, máquinas de escrever e, mais tarde, computadores para o colégio Dom Amando, onde trabalhou por cerca de 50 anos.

Nascido na Filadélfia, irmão José Ricardo, como era chamado aqui, passou por outras cidades do país natal antes de ser convidado para trabalhar no Brasil. Chegou ao Rio, onde estudou língua portuguesa e cultura brasileira, no começo de 1962.

No mesmo ano, mudou-se para Santarém, de onde só sairia por um curto período, entre 2004 e 2006, para administrar uma casa de religiosos aposentados da Congregação dos Irmãos de Santa Cruz nos Estados Unidos.

Foi diretor do Dom Amando desde 1968 até o ano passado, com exceção do período em que passou fora do Brasil. Também deu aulas de química, área na qual se formou no Texas (EUA).

Apesar de exigente, era brincalhão e carinhoso com os alunos. Muito discreto e de raciocínio rápido, dizia tudo com o mínimo de palavras.

O prato brasileiro de que mais gostava era o pato no tucupi, típico da culinária amazônica. Não comia peixes, mas gostava de admirá-los nadando em aquários.

Seus passatempos preferidos eram assistir a filmes e jogar paciência no computador.

Cidadão santareno e paraense, morreu na quarta-feira (16), aos 80, de infarto, sem conseguir ver a inauguração da capela que está sendo construída no colégio e que, por sugestão sua, vai se chamar São José da Boa Morte.


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