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Agência apura se Sabesp faz racionamento de água à noite

Investigação partiu de reclamação de moradora

FELIPE AMORIM DO "AGORA"

As queixas de que a Sabesp tem cortado o fornecimento de água à noite, como uma espécie de rodízio camuflado, serão investigadas pela Arsesp (agência estadual de saneamento básico), órgão do governo que fiscaliza o serviço de água no Estado.

A decisão, em meio à crise hídrica do sistema Cantareira, veio após investigação de uma reclamação vinda de uma moradora de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo).

A agência vai apurar falhas na capital e na Grande São Paulo.

"Estamos começando a investigar, porque a Sabesp diz que não há racionamento, mas o que a gente ouve falar é que nas casas não está chegando água à noite", diz o superintendente de Fiscalização de Saneamento Básico da Arsesp, Armando Yamada.

A Arsesp quer descobrir se a Sabesp está reduzindo a pressão da água à noite a níveis abaixo do permitido pelas normas técnicas do setor. Na prática, isso pode deixar as casas sem água, principalmente em locais mais altos.

A investigação da Arsesp em Itaquaquecetuba constatou que, em 9 de 12 dias deste mês a pressão foi a zero durante a noite e a madrugada, ou seja, o imóvel ficou sem receber água.

Em outras duas noites, a pressão foi menos da metade do mínimo exigido, que é 10 MCA (metro por coluna de água), o suficiente para abastecer uma caixa d'água a dez m de altura.

Yamada diz que, caso a Sabesp quisesse adotar a redução da pressão como forma de reduzir o consumo, teria que pedir autorização à Arsesp. As penalidades por falhas no abastecimento vão de advertência a multa de 2% do faturamento da Sabesp.

A Sabesp disse que a redução da pressão pode acontecer em áreas da Grande São Paulo como uma forma de evitar vazamentos, faz parte de uma política permanente da empresa e não é uma forma de racionamento.

Informou que casos de falta de água são momentâneos e provocados por manobras para transferir água de outros sistemas para regiões antes abastecidas pelo Cantareira.


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