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MTST promete atos após despejo no Morumbi

DE SÃO PAULO

Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e colunista da Folha, afirmou que haverá "grandes mobilizações nos próximos dias" contra a reintegração de posse de uma área no Morumbi (zona oeste).

Invadido em 20 de junho, o terreno apelidado de Portal do Povo, pertencente à construtora Even, foi retomado nesta segunda (28) pela Polícia Militar, em ação pacífica. Cerca de 50 sem-teto estavam no local, por volta das 10h30.

O MTST ainda definirá as ações, mas o alvo será o governo estadual, disse Boulos.

Segundo ele, a reintegração, ordenada pela Justiça, era esperada, mas um acordo com a PM previa que ocorresse na quinta (31). "O governo não foi capaz de cumprir um simples acordo. Imagine as promessas eleitorais", disse.

A Secretaria da Segurança negou ter descumprido acordo. Disse que a ação impediu possíveis conflitos e criticou o líder do MTST, afirmando que ele usa "o déficit habitacional na cidade para fazer proselitismo político-eleitoral".

"O que incomoda Boulos é que a ação da PM impediu que ele montasse o cenário para uma reintegração conflituosa, e não pacífica como ocorreu", disse a pasta.

Conforme a secretaria, a ordem judicial previa a desocupação "em meados" de julho, mas, a pedido dos invasores e da PM, a Justiça "alongou o prazo até o dia 31".

A pasta disse ainda que a "operação desta segunda-feira era de conhecimento da Justiça, que enviou representantes para reunião preparatória na sexta (25), da qual participou a prefeitura."

Em nota, a Even afirmou que "entende que a luta por moradia é legítima", mas discorda dos métodos do MTST.


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