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Com greve da PM, Força Nacional reforça a segurança em Fortaleza

Ceará decreta situação de emergência; policiais querem reajuste

DE SÃO PAULO

A Força Nacional de Segurança e o Exército foram chamados para reforçar o policiamento do Réveillon de Fortaleza após policiais militares e bombeiros do Ceará iniciaram uma paralisação.

O governador Cid Gomes (PSB) decretou ontem situação de emergência.

A expectativa era que 1,5 milhão de pessoas fosse à festa da virada da cidade, com shows programados de Ivete Sangalo, Fagner e Titãs.

A PM não informou quantos agentes da Força Nacional e militares do Exército foram convocados por causa da paralisação iniciada na quinta e que não tinha terminado até o fechamento desta edição. Segundo a PM, cerca de mil policiais aderiram e, com o reforço, o policiamento no Estado não foi prejudicado.

Já o presidente da Associação de Cabos e Soldados Militares do Ceará, Flávio Sabino, disse que cerca de 4.000 militares estavam parados.

Eles pediam jornada de trabalho de 40 horas semanais, reajuste salarial e mudança no sistema de promoções.

Na noite de anteontem, uma reunião com o governo terminou sem resultado.

O governo justificou o decreto de emergência pela "situação de anormalidade e instabilidade institucional".

Segundo Sabino, cerca de 800 pessoas invadiram anteontem um quartel da PM. (LUIZA BANDEIRA)

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