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Xico Sá leva ao delírio plateia formada por maioria feminina

DOS ENVIADOS ESPECIAIS A PARATY

Escritor e colunista da Folha, Xico Sá levou ao delírio as cerca de 240 pessoas que lotaram a Casa Folha na tarde desta quinta (31) para ouvi-lo sobre sua nova obra, "O Livro das Mulheres Extraordinárias", em que faz um mix de perfis e crônicas de 127 mulheres da vida real, como Sonia Braga e Sabrina Sato.

"Não são as mulheres que são complicadas. Nós, homens, é que somos preguiçosos, uma mistura de Macunaíma com roqueiro emo. O homem não está perdido, ele tem uma preguiça eterna", disse Xico Sá para alegria do público, predominantemente feminino --a reportagem contou pouco mais de 20 homens na plateia.

Na conversa, mediada pela jornalista da Folha Thais Bilenky, Xico Sá disse que seus elogios às qualidades femininas são uma espécie de "getulismo do amor", que por mais que queiram louvar mulheres, nem sempre agradam.

"Tem quem não goste dos elogios que faço, que os ache canalhas", disse. Pouco depois, da rua, ouviu-se um grito: "para de falar bobagem!".

O público nem piscou, entretido com os casos contados por Sá. Um dos poucos homens presentes no encontro perguntou ao escritor se, ao se tornar o grande amigo e conselheiro das mulheres, ele não perderia o timing do sexo, já que "o melhor amigo nunca come a moça".

"Eu adoro estragar grandes amizades", respondeu.

No início da tarde, em outra conversa mediada por Bilenky, os colunistas da Folha do caderno "Cotidiano" Antonio Prata e Tati Bernardi conversaram sobre a criação de suas crônicas e contaram ao público como utilizam os fatos de suas vidas para falar sobre temas mais gerais.

"Mesmo quando escrevo sobre algo que aconteceu comigo é uma construção ficcional", disse Prata. "Mas escrevo muitos textos em primeira pessoa sobre coisas que não vivi", ressaltou.

Bernardi contou que com ela ocorre o contrário. "Escrevo muito sobre coisas que aconteceram comigo e minto que foi com outra pessoa."

A programação da Casa Folha foi aberta pela manhã com conversa entre o diplomata e colunista da Folha Alexandre Vidal Porto e o escritor e crítico literário Silviano Santiago.


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