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Motorista embriagado mata grávida e bebê em acidente Criança nasceu no hospital após parto de emergência, mas morreu na UTI Motorista foi preso em flagrante e indiciado sob suspeita de duplo homicídio doloso; médico atestou embriaguez
DO “AGORA” O novo ano tinha pouco mais de uma hora quando a colisão de um carro com motorista embriagado e outro com uma grávida acabou em dupla morte. Lílian Maria dos Santos, 30, dirigia um Idea -ao lado do marido e com a filha de oito anos e uma sobrinha- quando seu carro foi atingido por um Peugeot na esquina das avenidas Abraão de Morais e Bosque da Saúde, na zona sul. O Peugeot -em alta velocidade, segundo a polícia -era dirigido pelo representante comercial Carlos Alberto Aparecido de Souza Dias Fiore, 29. O Idea capotou e Lílian foi arremessada para fora. Grávida de sete meses, morreu ali. O resgate a levou para o Hospital São Paulo para tentar salvar o bebê com uma cesárea de emergência. A criança, um menino, nasceu viva, mas morreu à tarde na UTI. O marido, em estado de choque, também foi levado para o hospital com a filha, que, com dores no corpo, permanecia internada em observação até o final da tarde. A outra menina não se feriu. Fiore foi levado para o Hospital Santa Cruz e, depois, para o 26º DP, onde permanecia até ontem. Foi indiciado sob suspeita de duplo homicídio doloso (intencional), por ter assumido o risco de matar ao dirigir em alta velocidade e embriagado, disse o delegado Cláudio Salles Jr., do 16º DP. Também responderá por acusações de lesão corporal dolosa e dirigir alcoolizado. Ele já responde a processo também por acusação de embriaguez ao volante, cuja denúncia foi recebida pela Justiça há três semanas. No Peugeot foram encontradas latas e garrafas de bebida alcoólica. O médico que o atendeu atestou que ele estava "confuso, agitado e com sinais clínicos de embriaguez". Foram pedidos exames de embriaguez e dosagem alcoólica. Fiore estava com duas pessoas no carro, que não se feriram. Até o fechamento desta edição, não havia informações sobre se ele tinha advogado. Abalada, a família de Lílian não quis falar. (CRISTINA MORENO DE CASTRO E ARTUR RODRIGUES) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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