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Chuva sem trégua intimida público na festa da Paulista

Pessoas improvisaram abrigos ao longo da via para ver os shows; início do ano teve treze minutos de queima de fogos de artifício

NATÁLIA CANCIAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sem trégua, a chuva assustou o público que foi assistir ao Réveillon na Paulista. Quem não assistiu em frente ao palco improvisava abrigos ao longo da avenida.

"É sempre superlotado. Hoje tem muito menos gente", disse a pedagoga Genevide Yokoyama, 57, que participa da festa há três anos. Ela se protegia da chuva com caixas dobradas de papelão.

Com um carrinho de bebê onde dormia a filha de um ano e quatro meses, a recepcionista Alana Sibele Sá, 21, revezava entre um espaço livre e aberto em frente ao palco durante a garoa e o abrigo coberto de uma banca de jornal nos momentos de chuva mais forte.

"Não perco o Réveillon por nada. Já vim com capa de chuva para colocar no carrinho e tudo", disse.

A organização estima que 2 milhões passaram pelo evento -menos que os 2,5 milhões do ano passado.

O cálculo é feito por meio da análise das imagens de 16 câmeras de segurança espalhadas na área da festa.

Para Marcelo Flores, diretor da Playcorp, organizadora do evento, "a chuva afastou um pouco as pessoas".

A festa começou às 20h10, 20 minutos antes do previsto, com o show da banda Restart. Também subiram ao palco Ultraje a Rigor, Roberta Miranda, Rio Negro e Solimões, o maestro João Carlos Martins, Jota Quest e KLB.

Treze minutos de fogos, saídos de dois prédios (o Conjunto Nacional e o da Anhembi Morumbi), marcaram a chegada do Ano-Novo.

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