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'Quero ficar nesta casa', diz líder caiçara

DO ENVIADO AO GUARUJÁ

Até 1960, apenas 30 famílias viviam, com hábitos rurais e voltadas para a pesca, na região de Conceiçãozinha, em Vicente de Carvalho, Guarujá.

Ao redor do grande sítio, a mata atlântica, com muitas bananeiras que, ao lado do pescado, ajudavam na sobrevivência dos moradores.

"Mas estamos perto do porto de Santos. É uma área muito cobiçada pelas grandes empresas que hoje nos cercam", diz Newton Gonçalves, 63, um dos líderes da comunidade.

"Nasci aqui e lutei, sempre, para morrer aqui. Quero ficar nesta casa", diz o morador do bairro que, em 30 anos, ganhou quase 3.000 famílias.

Um terço está em áreas de risco e, por isso, terá que ser retirada dali, diz a prefeitura.

"Passamos por um processo de favelização. Muita gente migrou para cá e, infelizmente, não conseguiu emprego nas empresas que se instalaram ao redor do porto. Muitas foram atrás de mão de obra mais qualificada."

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