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Gestante deve ser passageira em rota curta, diz médico

DE SÃO PAULO

Mulheres grávidas devem andar o mínimo possível de carro, seja como passageiras ou como motoristas.

O alerta foi feito pelo diretor de comunicação da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), o médico Dirceu Rodrigues Alves Júnior.

"Qualquer movimento brusco no trânsito pode afetar a gravidez. O ideal é que ela seja passageira apenas em curtos trajetos."

Como a advertência é difícil de ser cumprida, o médico afirma que alguns procedimentos devem ser seguidos à risca para evitar danos à mulher e ao bebê.

A primeira dica é sempre usar o cinto de segurança. A faixa diagonal deve cruzar o peito e passar ao lado do abdome, e não sobre a barriga. A faixa de baixo tem de ficar próxima "à raiz das coxas", debaixo da barriga.

Segundo ele, o ideal é que, enquanto passageira, a gestante fique no banco de trás. "A chance de morte ou lesões graves no banco traseiro é menor do que no dianteiro, desde que use o cinto de segurança."

Alves Júnior diz que a mulher deve evitar dirigir após o quinto mês de gravidez porque o tamanho da barriga e os possíveis inchaços nas pernas podem dificultar movimentos ao volante.

Além disso, fatores como excesso de ruídos e poluição podem causar danos à saúde da gestante e do feto. "Quanto menos exposta a mulher estiver, melhor."

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