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Suzane pede à Justiça para adiar sua ida ao regime semiaberto

Há cinco dias, ela havia obtido permissão para trabalhar de dia e voltar para a cela à noite

Segundo secretaria, ela diz não querer a medida neste momento porque teria que sair da atual unidade prisional

DO "AGORA"

Cinco dias após obter o direito de ir para o regime semiaberto, Suzane von Richthofen, 30, pediu à Justiça na segunda-feira (18) o adiamento da medida.

Condenada a cumprir 39 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, Suzane está presa desde 2006 pela morte dos pais.

O direito à progressão de regime havia sido concedido pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, a pedido do advogado de Suzane, Denivaldo Barni. Com a decisão, ela poderia trabalhar durante o dia e dormir na cela à noite.

Já o pedido de adiamento da medida foi feito pela própria Suzane, por meio de um documento chamado de termo de declaração, assinado pela própria detenta.

Segundo a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, Suzane alega que não quer ir agora para o semiaberto porque teria de ser transferida de unidade.

A decisão prevê que ela vá da penitenciária 1 de Tremembé (a 147 km de SP), que não tem ala de semiaberto, para uma prisão em outra cidade.

Suzane diz que prefere ficar na penitenciária 1 até que a ala de semiaberto, em construção no local, seja concluída --a previsão é que isso ocorra em fevereiro de 2015. Ela alega, ainda, que precisa do dinheiro e do abatimento da pena obtidos com seu trabalho na penitenciária 1. A juíza Sueli Armani analisa o pedido de Suzane.

Segundo Christiano Jorge Santos, professor de direito penal, a lei não prevê esse tipo de pedido. "Não é o preso quem escolhe o regime de sua pena." O advogado de Suzane não foi localizado.


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