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Águas em rios de MG inundam cidades no RJ

JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
DO RIO

Mais três mortes foram registradas ontem em Minas Gerais por causa das chuvas. O volume d'água dos rios Pomba e Muriaé, que nascem no Estado, aumentou e suas águas inundaram municípios nas regiões norte e noroeste do Rio de Janeiro, deixando mais de 25 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas.

Em Santo Antônio de Pádua, uma das cidades cortadas pelo rio Pomba, a prefeitura diz que foram registrados alagamentos em cerca de 70% dos bairros.

Estima-se que 13.200 pessoas tenham deixado suas casas. Isso representa mais de 30% da população total, de cerca de 42 mil habitantes.

Segundo a prefeitura, cerca de 12 mil pessoas foram para a casa de amigos e parentes, e aproximadamente 1.200 estão em abrigos montados em escolas e igrejas.

O nível do rio, porém, começou a baixar. Caso não volte a chover, as autoridades esperam que o rio retorne ao nível normal em até 36 horas.

Já na cidade de Cardoso Moreira, o nível do rio Muriaé continuava a subir na tarde de ontem.

Agora, no Rio, são seis as cidades que decretaram estado de emergência. Já em Minas, são 66 municípios nessas condições, 10.300 desabrigados e mais de 2 milhões afetados pelas chuvas.

MORTES EM MINAS

Dentre os mortos de Minas está um taxista que havia sido soterrado na rodoviária de Ouro Preto. O corpo de outro motorista já havia sido encontrado no local anteontem.

As outras duas vítimas são dois homens, de 81 e 42 anos, ambos de Guidoval, zona da mata, arrastados pelas águas.

Com os três, foi para oito o número de mortos desde o início das chuvas, em outubro. Segundo a Defesa Civil, o número pode aumentar: várias prefeituras podem ainda não ter feito as notificações.

Ontem, a chuva chegou a dar uma trégua em parte do Estado, mas voltou a cair no final da tarde. A previsão era de que continuaria a chover forte na madrugada de hoje.

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