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Idosa atropela 11 em pastelaria no litoral

Ela saiu de estacionamento, bateu em carro-forte e, em seguida, atingiu clientes; dona de casa culpa defeito em veículo

Para polícia, motorista pode ter pisado no acelerador em vez do freio; pelo menos cinco vítimas são turistas

Claudio Gomes/Tribuna Impressa
Honda city dirigido por idosa e que atingiu clientes de pastelaria em Caraguatatuba
Honda city dirigido por idosa e que atingiu clientes de pastelaria em Caraguatatuba

GIBA BERGAMIM JR.
ENVIADO ESPECIAL AO LITORAL NORTE

A dona de casa Djaneide de Brito Santos, 26, carregava no colo o filho Willian, de um mês, quando foi atingida por um Honda City que invadiu a calçada e atingiu pelo menos 11 clientes de uma pastelaria, em Caraguatatuba (SP), anteontem.

O carro automático era conduzido pela também dona de casa Serleu Moura, 75, que perdeu o controle do

veículo durante uma manobra, causando o acidente. A motorista nada sofreu.

Djaneide teve uma fratura na bacia e continua internada, sem previsão de alta. Willian saiu ileso. "Foi milagre", disse a amiga de Djaneide, a cozinheira Delvani Vieira, 38, que também foi atingida quando aguardava a chegada dos pastéis pedidos por elas, que moram na cidade.

Segundo a polícia, as outras oito vítimas tiveram apenas ferimentos leves.

À Folha Serleu, que também mora em Caraguá, disse que deve ter havido alguma falha no acelerador. Mas policiais suspeitam que ela pode ter pisado no acelerador em vez do freio.

CARRO-FORTE

Por volta das 12h, Serleu deixou o estacionamento da agência do Santander. Ao engatar a marcha à ré, atingiu um carro-forte em frente ao banco. Em seguida, ela mudou a posição do câmbio e acelerou. O carro arrancou sem controle e invadiu a calçada, arrastando as pessoas, mesas, cadeiras e bicicletas.

O Honda só parou após derrubar uma lixeira e duas placas -uma de trânsito e outra de propaganda.

Pelo menos cinco vítimas são turistas. Um dos donos do estabelecimento, um chinês que não quis dizer o nome, afirmou que a pastelaria estava lotada. "Por muito pouco meus clientes não foram esmagados contra a parede. Agora quero saber se vão pagar o meu prejuízo."

Segundo o delegado-assistente Orley Siqueira, como os ferimentos não foram graves, é necessário que as vítimas façam uma representação. Se isso for feito, Serleu responderá a inquérito por lesão corporal culposa (sem intenção).

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