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RUF valoriza mais escolas públicas, diz especialista

SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO

A terceira edição do RUF (Ranking Universitário Folha) foi recebida com críticas e elogios por leitores do jornal, estudantes e dirigentes de instituições de ensino superior do país.

A maioria dos que entraram em contato com a Folha nesta segunda-feira (8) buscou informações sobre a metodologia do ranking de universidades e dos rankings de cursos --o RUF classifica 192 universidades brasileiras e cada um dos 40 cursos com mais ingressantes no país.

Para o presidente da ABMES (Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior), Sólon Caldas, alguns critérios do RUF tendem a valorizar mais as instituições públicas de ensino.

Um exemplo é a proporção de professores com dedicação integral ou parcial no total do corpo docente, que vale 4% da nota recebida pelas universidades no RUF.

Nas universidades mantidas pelo governo, 93% dos docentes têm dedicação integral ou parcial --o restante são os chamados "horistas". Nas particulares, os horistas representam cerca de metade.

"É inviável financeiramente que uma instituição privada tenha tantos docentes em tempo integral quanto uma escola pública", diz Caldas.

Já para Renato Pedrosa, do grupo de estudos de ensino superior da Unicamp, as pesquisas de opinião, que valem 40% da nota das universidades, tendem a valorizar mais as escolas privadas e com muitos alunos.

Para Rafael Alcadipani, especialista em organizações da FGV, rankings são importantes para que a sociedade tenha "uma noção de classificação das coisas" --como instituições de ensino. "Por outro lado, é preciso lembrar que rankings usam critérios, e critérios sempre deixam coisas de fora", diz.


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