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RUF 2014

Escolas de destaque no mercado oferecem estágio fora do país

Experiência, no entanto, pode esbarrar na falta de regras unificadas e exige planejamento do aluno

BRUNO BENEVIDES DE SÃO PAULO

Algumas das melhores universidades do país, de acordo com a avaliação do mercado, são também aquelas que estão estimulando seus alunos a trabalhar fora do país ainda durante a graduação.

É o que mostra uma análise feita pela reportagem com base no RUF (Ranking Universitário Folha), publicado na última segunda-feira (8).

A quantidade de estágios no exterior durante a graduação já aumentou 13% até agora em relação ao ano passado --neste ano, 350 brasileiros foram contemplados.

Os dados são da Abipe (Associação Brasileira de Intercâmbio Profissional e Estudantil), representante no Brasil do programa Iaeste, que administra estágios pelo mundo. O programa tem parceria com algumas instituições brasileiras que estão entre as primeiras colocações do RUF na avaliação do mercado.

A PUC-Minas, 5ª colocada nesse quesito, é uma delas. Segundo Rita Louback, assessora de relações internacionais da universidade, experiências internacionais têm tido mais procura: "Os alunos sabem que isso aumenta empregabilidade."

Para fazer um estágio no exterior, além de conseguir a vaga, é necessário planejamento, diz Oliver Küffner, 26.

Ele fez engenharia de produção no Mackenzie --3ª colocada na avaliação de mercado do RUF--, com estágio na Alemanha.

"Antes de viajar fiz uma projeção de quanto iria gastar nos seis meses em Hanôver [Alemanha]. O salário do estágio era suficiente para pagar meus gastos mensais, mas não mais que isso", diz.

Acabou ficando: fez mestrado em Berlim e atualmente trabalha em Munique. "O estágio foi o passo inicial que me trouxe até aqui", diz.

Para Paula Prado, gerente executiva da Abipe, há mais vagas para brasileiros estagiarem no exterior porque o país está mais "importante" no cenário internacional.

Mas há dificuldades: "Cada curso decide se o estágio vale [créditos] ou não, não há uma unificação das regras", diz.

A avaliação do mercado é um dos cinco indicadores do RUF para as universidades.


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